Você sabia que o Microempreendedor Individual – MEI que possui débitos com a Receita Federal pode realizar o parcelamento da divida? Pois é. Esse procedimento é bastante simples e pode ser feito de maneira totalmente online. Veja abaixo como fazer o parcelamento dos débitos com a Receita Federal.
A segunda forma de fazer o procedimento é pelo Portal e-CAC. O acesso também é feito por código de acesso ou certificado digital. Ao entrar na página, o usuário deve selecionar as opções Parcelamento – Microempreendedor Individual.
Ressaltamos que os portais são diferentes, portanto, a senha de um não serve para o outro, contudo, em ambos o usuário pode utilizar o documento da própria empresa (e-CNPJ) ou do responsável legal (e-CPF). O parcelamento é o mesmo, em qualquer portal.
Como solicitar o parcelamento?
Após entrar em um dos portais e links acima citados, você receberá a mensagem: “deseja parcelar os débitos não exigíveis, para fins de contagem da carência para obtenção de benefícios previdenciários”.
Antes de fazer a confirmação, confira se todos os dados exibidos estão corretos como: valor do débito a ser quitado, número de parcelas e valor da primeira parcela.
Se alguma informação estiver incorreta, infelizmente a correção não poderá ser feita pelo site e você deverá comparecer a uma unidade da Receita Federal. Após a correção, você poderá fazer o parcelamento.
Caso tudo esteja correto, basta clicar em “Continuar”.
Após confirmar o pedido clicando em “Concluir”, o aplicativo vai emitir o Recibo de Adesão ao Parcelamento, que pode ser impresso.
Para gerar o DAS da primeira parcela, clique em “Imprimir DAS”. O primeiro DAS deverá ser pago até o vencimento para que o parcelamento seja confirmado.
Muitos Microempreendedores Individuais – MEIs pensam que, pela simplicidade do regime tributário que possuem, não precisam de uma gestão financeira eficiente para terem sucesso no seu negócio. Isso é um erro.
Não importa o tamanho do seu negócio, mesmo que simples, você deve possuir uma gestão financeira visando manter as contas organizadas, bem como planejar os próximos passos do negócio. Veja abaixo como fazer uma gestão eficiente.
Gestão Financeira para MEI – planejamento
Conforme estudo divulgado pelo Sebrae, aproximadamente 48% dos MEIs não possuem previsão de receitas e gastos para os meses seguintes. Esse é um fato preocupante. Planejamento é um dos principais fatores que aumentam as chances de um negócio ser lucrativo. Dessa forma, mesmo antes de entrar no mês, o MEI já deve possuir uma previsão aproximada de quantos serão seus gastos e receitas.
Não misture as coisas!
Um dos principais erros que muitos MEIs cometem é misturar as contas do negócio com suas finanças pessoais. Separe as coisas!
Logico que o negócio é sua fonte de renda, contudo, a organização financeira deve ser separada. Seu negócio tem renda e gastos próprios, portanto, deve possuir uma contabilidade própria.
Da mesma forma que é errado usar dinheiro que deveria cobrir gastos da empresa para cobrir despesas pessoais suas, é errado utilizar seu crédito pessoal, por exemplo, para cobrir despesas da empresa.
Anotando tudo!
Não importa se você usa um programa de computador, app de celular, planilha eletrônica ou mesmo um caderninho de papel, é importante ter um controle de entradas e saídas da sua empresa, bem como previsão de receitas e despesas para os meses seguintes. Uma planilha de fluxo de caixa pode ajudar.
Lembre-se de computar todos os gastos como: compras, DAS-MEI, transporte, aluguel, contas etc. Todo o gasto que for exclusivo do negócio deve ser computado.
O ideal é que esse gasto seja coberto pelas receitas do próprio negócio. O que resta deve ser utilizado para eventuais melhorias ou investimentos e, é claro, como sua renda.
Se no dia a dia for difícil fazer um controle informatizado, você pode registrar em um papel enquanto trabalha e, no final do dia, passar para alguma planilha ou outro sistema informatizado.
Um MEI organizado deve saber exatamente o quanto ganhou e quanto gastou nos meses anteriores. Com esses dados é possível planejar os meses seguintes.
Dê especial atenção à organização financeira do seu negócio. Controle e planejamento são traços importantes para quem pretende crescer.
Se você ainda não faz isso comece agora. Mesmo que você tenha dificuldades de se organizar no início, quanto mais fazemos, mais melhoramos. O futuro do se negócio agradece!
Não importa qual é o tamanho do seu negócio. A obtenção de crédito com juros baixos sempre ajuda no melhoramento ou mesmo no crescimento de qualquer empresa. Com o MEI não é diferente. Mas você MEI sabe como conseguir seu cartão do BNDES? Veja a seguir como fazer isso.
O cartão do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES – é uma das formas de crédito mais utilizadas por empreendedores. A ideia do cartão é fornecer crédito barato e descomplicado para MEIs, micro, pequenas e médias empresas.
Importante ressaltar que esse empréstimo não pode ser utilizado para gastos pessoais. O crédito é concedido para o negócio e, portanto, deve ser utilizado na empresa.
Cartão do BNDES para MEI
O cartão do BNDES só pode ser solicitado por pessoas jurídicas (CNPJ), dessa forma, pode ser solicitado pelo MEI. Os requisitos são estar com a documentação como MEI em dia, possuir as certidões negativas, ter sede no Brasil e possuir faturamento anual menor que 300 milhões de reais.
Por isso é importante sempre manter sua documentação como MEI sempre em dia.
Como emitir o cartão do BNDES
Para conseguir o cartão o MEI deverá possuir conta corrente aberta em um dos bancos a seguir (com as bandeiras):
Informar o CNPJ do solicitante, digitando apenas os números;
Selecionar o tipo de controle do negócio;
Digitar o número do CNAE Fiscal ou, caso esse número não seja conhecido no momento do preenchimento, o solicitante poderá selecionar seu setor de atuação, o ramo de atividade e a descrição do CNAE Fiscal que for mais adequada;
Escolher o banco emissor do Cartão BNDES;
Conferir os dados e, em seguida, clicar no botão “Avançar”.
Boa parte das montadoras de veículos possuem programa de desconto para clientes pessoas jurídicas (CNPJ). Dessa forma, será o que o MEI consegue comprar veículo com desconto no CNPJ? Veja a seguir.
Compra de veículo com CNPJ
O benefício de compra de veículo com desconto é concedido diretamente pelas marcas para as pessoas jurídicas em razão da isenção do ICMS. Dessa forma, o percentual de desconto varia de estado para estado e de marca para marca. Veículos utilitários (de serviço) normalmente possuem descontos maiores.
Não há uma regra, mas os percentuais variam de 2,5% a 30% de desconto. Assim, dependendo da sua necessidade, pode sim valer a pena.
Como a compra é feita utilizando o CNPJ da empresa, o veículo ficará atrelado à própria empresa, dessa maneira, se os tributos referentes ao veículo em questão deixarem de ser pagos, as restrições poderão lançadas em nome da empresa.
Isso quer dizer que no caso de dívidas do negócio, por exemplo, o veículo poderia ser penhorado.
Qualquer MEI pode comprar veículo com desconto no CNPJ?
Em primeira análise, qualquer empresa pode realizar a compra com desconto no CNPJ.
Logicamente, a vendedora solicitará documentos e realizará pesquisa a fim de verificar se a situação da empresa está regular.
Como dissemos, varia de marca para marca, dessa forma você deverá dirigir-se à marca do seu interesse e verificar quais são as exigências dos mesmos.
Possíveis desvantagens na compra
O benefício só é concedido para compra de carro zero.
Caso seja realizada na modalidade compra direta, o prazo de entrega pode ser mais longo, em alguns casos pode passar de 50 dias.
Comprado o veículo, segundo regra do Conselho Nacional de Política Fazendária – Confaz, é necessário permanecer com o automóvel no nome da empresa por, pelo menos, 12 meses. Caso não se cumpra esse prazo, a isenção do ICMS deverá ser devolvida.
O valor do carro também é outro ponto de atenção. Como o faturamento anual do MEI é de R$ 81.000,00, seria “estranha” a compra de um carro com valor maior que esse.
Assim, MEI pode comprar carro com desconto no CNPJ? Como visto, sim.
Ótima notícia para o Microempreendedor Individual – MEIdo estado de São Paulo. Parceria realizada entre o Sebrae-SP e DesenvolveSP criou o Programa Juro Zero Empreendedor. Veja mais a seguir.
Como funciona o programa?
Nesse programa, dentre outras coisas, existe a disponibilização de empréstimo a juro zero para o o microempreendedor individual – MEI.
O MEI poderá conseguir um empréstimo de R$ 1.000,00 a R$ 20.000,00 sem avalista, com carência de seis meses e prazo de até 36 meses para pagar. O dinheiro disponibilizado deve ser utilizado para melhorias ou ampliações no negócio do MEI. Para que fique claro, não é empréstimo para gastos pessoais.
Há, contudo, um pré-requisito para a disponibilização do crédito: o MEI deverá concluir um dos cursos do programa Super MEI, qual disponibiliza 50 mil vagas gratuitas para diversos tipos de capacitação no estado de São Paulo.
Esses cursos visam aperfeiçoar o MEI em sua área de atuação, de maneira a fazer com que o mesmo consiga aproveitar melhor o empréstimo obtido.
Como participar, então?
As regras para conseguir o empréstimo são as seguintes:
O MEI deverá ter concluído um curso do programa Super MEI.
O crédito é sujeito à análise do plano de negócios e restrições cadastrais (não deve haver restrições no CNPJ e no CPF do titular).
O benefício juro zero será concedido para parcelas pagas até o vencimento. Em caso de atraso, haverá cobrança de multa de 2%, mais juros equivalentes a TJLP ao mês.
Já foram cerca de 270 microempreendedores individuais beneficiados pelo programa. Quer saber como conseguir? Acesse o site http://jurozero.sebraesp.com.br e veja.
Feito isso, o MEI deve procurar o Escritório Regional do Sebrae-SP mais próximo para elaboração do plano de negócios. Se seu plano for aprovado, o empréstimo será liberado.
É uma ótima oportunidade para quem pretende fazer seu negócio crescer e está precisando de uma força.
Você que é Microempreendedor Individual – MEI do estado de São Paulo deve aproveitar essa ótima oportunidade.
Você que está precisando de uma forcinha para fazer seu negócio crescer sabia que alguns bancos possuem linhas de microcrédito para MEI? Veja a seguir como conseguir tal linha de crédito.
O Microempreendedor Individual – MEI que tem interesse em obter o microcrédito deve realizar uma pesquisa prévia, pois diferente bancos possuem diferentes condições, exigências, parcelas e taxas de juros.
Como funciona o microcrédito?
São considerados microcréditos os empréstimo de R$ 100,00 a R$ 15.000,00.
É importante conseguir mostrar para o banco como esse valor será investido, ou seja, você deve conseguir comprovar que o valor do empréstimo será utilizado para melhorar ou aumentar seu negócio. Importante ressaltar sempre que o empréstimo deve ser utilizado no negócio e não em gastos pessoais.
Quanto mais organizada for sua documentação e quanto maior for sua capacidade de mostrar o futuro do seu negócio com o investimento obtido, maiores serão suas chances de conseguir o empréstimo. O simples pedido não garante a obtenção do empréstimo.
Microcrédito para MEI – Bancos e Taxas
Caixa Econômica Federal: A taxa de juros mensal é de 3,3%, mais 3% de taxa de abertura de crédito. É necessário ter conta na Caixa e, em alguns casos, fiador.
Banco do Brasil: A taxa de juros é de 3%. É necessário ser cliente e possuir fiador.
Bradesco: Não conseguimos verificar a taxa de juros. Para conseguir o empréstimo é necessário enviar um pedido ao banco e ficar aguardando contato.
Itaú: A taxa de juros é de 3,99%, mais taxa de abertura de crédito. Não é necessário ser cliente do banco, mas deve ter o registro como MEI superior a 6 meses.
Santander: Taxas vão de 2,4% a 4% dependendo do empréstimo. É necessário ser correntista do banco.
Documentação exigida para o microcrédito
Cada banco tem suas peculiaridades, mas, no geral, a documentação exigida é:
Certificado de Condição do Microempreendedor Individual (CCMEI) e/ou Certidão Simplificada da Junta Comercial.
Documentos pessoais do MEI (RG e CPF).
Comprovante de endereço residencial do Microempreendedor.
Ressaltamos que a liberação ou não do microcrédito está sempre condicionada à “vontade” do próprio banco. Dessa forma, pode acontecer de, mesmo com a documentação, o empréstimo não ser liberado.
Como já falamos algumas vezes, o MEI deverá apresentar-se de maneira profissional a fim de mostrar ao banco que seu negócio funciona bem e que terá condições de pagar o empréstimo obtido. Fluxos de caixa que ajudem a mostrar seu faturamento podem ser úteis.
Você viu, neste artigo, as opções de microcrédito para MEI.
Foi publicada no Diário Oficial da União – DOU do dia 11 de julho de 2018 a Resolução nº 4 do Comitê Diretivo do e-Social , qual define que o MEI poderá entrar no e-Social a partir do mês de novembro deste ano de 2018. A implementação será feita em fases.
Como será essa alteração?
Essa mudança só altera a situação do MEI que possui empregado, para quem não possui, nada muda.
O MEI que possua empregado e quiser utilizar e e-Social desde já poderá fazê-lo. Contudo, o Comitê Gestor do e-Social afirma que não haverá informação a ser prestada pelo MEI até setembro, já que nessa primeira fase os dados serão de preenchimento automático (cadastro de empregado e tabelas).
Em setembro alguns dados como admissões e afastamentos deverão ser incluídos na plataforma. Por fim, a partir de novembro, deverá ocorrer a inclusão das outras informações como remunerações etc.
A partir do dia 16 deste mês (julho/2018) será disponibilizado ao MEI um ambiente simplificado para preenchimento, parecido com o e-Social do empregador doméstico.
Essa ferramenta visa facilitar o sistema de preenchimento por parte do MEI e de acompanhamento por parte do governo federal em relação aos Microempreendedores Individuais que possuem funcionários.
Precisará de certificado digital?
O MEI não será obrigado a possuir certificado digital e poderá acessar o portal com um código de acesso. Haverá no ambiente simplificado ferramentas para cálculos automáticos de rescisão e férias, por exemplo.
Você que é Microempreendedor Individual – MEI que possui funcionário deve ficar atento à essas mudanças. Em breve o preenchimento das informações no e-social passará a ser obrigatório, portanto, é bastante recomendável começar desde já a adiantar o processo.
O MEI que não possui funcionário nada precisa fazer nesse momento. Basta seguir pagando sua DAS mensal até o dia 20 de cada mês e, anualmente, apresentando sua declaração de rendimentos que você está em dia com as obrigações.
Você sabia que mesmo quem hoje é MEI pode ter direito a receber fundos do PIS/Pasep? É isso mesmo, dependendo do caso você pode ter saldo a receber? Veja a seguir como verificar.
Quem poderá receber?
Pessoas que não fizeram o saque do PIS/Pasepaté o dia 29 de junho terão nova oportunidade com a segunda etapa que começa a partir de 14 de agosto.
Nessa segunda etapa, pessoas de qualquer idade poderão realizar o saque. Você pode realizar a consulta para verificar se tem saldo a receber pela internet.
As cotas retiradas nessa oportunidade são recursos depositados entre os anos de 1971 e 1988, quando as contas ficaram inativas.
O saque anteriormente só era permitido para pessoas com mais de 70 anos ou outras em situações específicas. Desde o ano passado o saque foi flexibilizado.
É uma possibilidade de renda extra que várias pessoas terão. Importante ressaltar que esse benefício não é específico para MEI, mas em alguns casos o Microempreendedor Individual também poderá receber essa liberação do PIS/PASEP.
Como consultar se tenho valores a receber?
Tenha em mãos o número do seu PIS (funcionários de empresas privadas) ou PASEP (funcionários públicos) ou CPF e sua data de nascimento.
Para realizar a consulta, você deve acessar os sites relativos ao PIS ou ao Pasep. Essas consultas também podem mostrar se você tem direito ao recebimento de abono salarial.
Você que, no momento é MEI – Microempreendedor Individual, mas que já trabalhou como funcionário, público ou privado, pode ter saldo a receber.
Lembramos: a condição de MEI não dá acesso ao recebimento do PIS/PASEP. Para que o MEI eventualmente tenha direito a receber algum valor ele tem que ter trabalhado anteriormente como funcionário, público ou privado.
Dessa forma, o MEI não recebe PIS por fazer parte da categoria, mas caso se encaixe nas características citadas acima poderá receber.
Muitas pessoas tem direito ao recebimento e acabam perdendo a oportunidade por não realizarem a consulta.
Por essa razão realize sempre a consulta a fim de verificar se você tem direito ou não.
O prazo para entrega da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI) vence no dia 31 de maio do corrente ano. Você esqueceu de entregar a declaração? Veja que fazer.
A declaração entregue esse ano refere-se ao exercício do ano anterior, ou seja, você declara no ano atual seus rendimentos do ano passado. A entrega da declaração é obrigatória e não se confunde com a Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física, são declarações separadas e independentes.
Neste artigo explicamos o que deve fazer quem perdeu o prazo.
O que fazer se não declarei?
Quem perdeu o prazo de entrega da declaração ainda pode fazê-lo, contudo, há cobrança de multa pelo atraso. A multa é:
“no valor mínimo de R$ 50,00 (cinquenta reais), ou de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidentes sobre o montante dos tributos decorrentes das informações prestadas na DASN-SIMEI”. (Fonte: Portal do Empreendedor).
Para quem ainda não fez a declaração, o SEBRAE-MG elaborou um guia passo a passo: clique aqui para acessar.
Quando você transmitir a declaração, a notificação de multa por atraso será gerada automaticamente e será disponibilizada para pagamento junto com o recibo de entrega da declaração – DASN- SIMEI. Se o pagamento for realizado em até 30 dias, a multa sofrerá redução de 50%, ou seja, passará a ser de apenas R$ 25,00.
Portanto, tendo em vista que quanto maior o atraso maior a multa, recomendamos que quem não entregou o faça o quanto antes.
Ressaltamos que mesmo quem deu baixa no MEI deve fazer a declaração caso estivesse com o CNPJ aberto no ano passado.
É importante manter suas obrigações com a Receita Federal em dia. A não entrega da declaração pode levar a suspensão ou mesmo cancelamento do CNPJ no futuro, além das eventuais multas incidentes.
Dessa forma, repetimos, quem encontra-se irregular deve regularizar sua situação o quanto antes.
Para quem já entregou sua declaração, parabéns, concentre-se agora na sua atividade e faça-a crescer.
Não importa se você já é um MEI ou está pensando em se tornar um. Ter um plano de negócios pode ser o diferencial entre o sucesso ou o fracasso do seu empreendimento. Montar um plano de negócios pode ser mais fácil do que você imagina. Neste artigo falaremos sobre plano de negócio para MEI.
Plano de Negócios para MEI
Um plano de negócios serve como um programa de funcionamento e desenvolvimento para sua empresa.
Muitos MEIs, pela simplicidade do seu negócio, não veem isso com clareza. Mesmo sendo algo que você faz individualmente, pense seu negócio como uma empresa. Sendo empresa, seu objetivo é o lucro, certo? Você quer crescer, não é mesmo?
Então. Um plano de negócios vai lhe ajudar a trilhar o caminho rumo ao aumento de lucratividade e crescimento do seu negócio.
1º – Passe seu negócio para o papel
Um plano de negócio não pode ser somente algo mental. Ou seja, não pode ficar somente na cabeça do empreendedor. Ele deve ser escrito, não importa se em um papel ou no computador. O importante é você passar o projeto da sua cabeça para algo físico.
2º – O que você faz?
O primeiro ponto é definir exatamente qual é sua atividade. Ao que você se dedica.
Isso é fácil não é mesmo.
Pois bem, se você sabe exatamente qual é o seu trabalho, defina o que difere o seu serviço dos demais.
Você sabe dizer? Se não, é importante pensar sobre isso. Um serviço específico que apresente traços que o diferencie dos demais certamente é mais valorizado. Os clientes pagarão mais por um serviço diferenciado.
Analise seus concorrentes. Veja como eles trabalham e procure se diferenciar deles.
Não se contente em fazer “igual a todo mundo”. Diferencie seu serviço de alguma forma. Isso faz bem para nosso crescimento pessoal e para nosso bolso também.
3º – Quem são seus clientes?
Parece uma pergunta boba, mas não é. Quem é o publico que normalmente compra de você?
Cada tipo de público tem necessidades e exigências diferentes. Os clientes procuram produtos que se adequem a suas necessidades.
Por exemplo. Um cliente está procurando um celular topo de linha para comprar, um vendedor lhe oferece um celular simples, funcional e que custa somente R$ 9,99. É barato, não é mesmo? Mas o cliente irá comprá-lo?
Provavelmente não. Esse cliente não está procurando bom preço. Ele está procurando o celular topo de linha e, provavelmente, estará disposto a pagar um alto preço por esse produto.
Utilizamos esse exemplo simples só para mostrar que diferentes públicos buscam diferentes produtos e serviços.
Por essa razão é imperioso que você defina quem é seu público. Com o perfil do seus clientes definido, ofereça serviços/produtos de acordo com os anseios desses clientes.
4º – Adeque-se às formas de pagamento
Atualmente a utilização de cartões de crédito/débito têm crescido bastante. Muitas pessoas sequer carregam dinheiro em espécie em suas carteiras.
Qual é o perfil de pagamento do seus clientes? Pagam mais à vista? À prazo? Dinheiro? Cartão? Cheques?
Enfim. É importante criar uma estatística desses pagamentos. Se você ainda não têm, passe a por em um planilha os pagamentos de cada tipo para ter uma noção do perfil de pagamento dos seus clientes.
Isso é importante para planejamento financeiro. Se você vende muito no prazo, cheques ou cartão, sabe que levará um tempo para ter o dinheiro disponível para você.
Quem tem esse perfil de recebimento deve planejar-se para ter fluxo de caixa suficiente para manter o negócio em funcionamento até o recebimento das vendas.
Alguns microempreendedores ainda não trabalham com cartões. Atualmente, não ter a “maquininha” pode levá-lo a perder várias vendas. Pesquise as disponíveis no mercado e escolha a que lhe oferecer custos menores. É melhor “perder um pouco” na taxa do cartão do que deixar de vender. Escrevemos um artigo sobre maquininhas de cartão para MEI.
5º – Ganhe dinheiro já no fornecedor
Comprar bem é o primeiro passo para vender bem.
Se há mais de um fornecedor disponível, veja qual oferece o melhor preço com a qualidade que você procura.
O fornecedor dá desconto à vista? Então planeje seu orçamento do negócio para ter dinheiro na hora da compra. Se você comprar mais barato, terá mais lucro na venda.
6º – Administre o orçamento do negócio separadamente
Um erro que muitos cometem é misturar o dinheiro pessoal com o do negócio.
Recomendamos que você tenha um orçamento separado para seu negócio.
Nesse orçamento você deve fazer o controle do dinheiro que entra e do que sai. Logicamente, nosso objetivo é ter lucro. Dessa forma, o que arrecadamos deve sempre maior do que o que gastamos.
Se isso não está acontecendo, algo no seu planejamento está errado.
Cada negócio pode apresentar problemas específicos. Assim, você deve analisar a sua atividade é encontrar onde está o problema.
6º – Crie metas para seu negócio
Quem não sabe para onde quer ir, normalmente não chega a lugar nenhum.
Quanto você vende hoje? Quanto tem de lucro? As respostas a essas perguntas traduzem a sua situação financeira atual. Qual material físico seu negócio possui? A resposta é sua situação estrutural atual.
Estipule metas futuras. Pense em seu negócio maior, com mais lucratividade. Mais estruturado e organizado.
Você precisa de novos materiais? Algo precisa ser comprado? Algo precisa ser reformado?
Coloque essas necessidades em suas metas e defina um plano para realizá-las.
Tenha metas financeiras. Se hoje você vende X, tenha como meta daqui a 3 meses estar vendo X+2. Compre mais barato, melhore seu produto ou serviço, diferencie-se para dos demais para cobrar um preço maior. Enfim. Cada negócio tem uma (ou várias) formas de aumento de lucratividade.
E aí MEI? Pronto para criar seu plano de negócios?
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